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AVELÃZ Y AVESTRUZ

Iniciando suas atividades em março de 1976, o grupo Avelãz y Avestruz teve como marcas artísticas o forte apelo visual e gestual, tendo muita importância, em seus espetáculos, o trabalho vocal e corporal: a música, a coreografia, a maquiagem, o cenário e o figurino. Sua estreia foi com a montagem de RAPUNZEL, em 17 de junho, uma adaptação para o universo adulto urbano dos personagens da mitologia infantil dos irmãos Grimm.

Em 1977, o grupo montou A RAINHA, de Ana Franco, criada a partir do absurdo cotidiano baseada na velha rainha vermelha de Lewis Carroll. Já em 1978, o Avelãz recebeu o troféu Martin Gonçal­ves, da Rede Globo/TV Aratu, concedido aos melhores do teatro baiano, em quatro categorias (entre elas Melhor Direção e Melhor Figurino), com FAUSTO, de Goethe. Uma fusão de duas linguagens aparentemente distintas, a ópera e o circo, a peça era fiel ao espírito da obra, sem invecionismos que “moder­nizassem” o texto.

Em 1979, foi a vez de o grupo concorrer à mesma premiação com ALICE, que recebeu os troféus Martin Gonçalves de Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Atriz Coadjuvante. ALICE estreou em Salvador, seguindo para Vitória, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo. Dando um salto no tempo, em 1981 foi a vez de o Avelãz , junto com o Grupo Experimental de Dança da UFBA, dirigido por Lia Robatto, apresentar SALOMÉ com a parti­cipação do Quarteto de Cordas da Bahia, membros da Orquestra Sinfônica da UFBA e do Grupo Anticália. Encenado no Convento de Santa Tereza, barroco do século XVII, o espetáculo trágico ganhou uma dimensão mítica.

Ainda em 1981, baseado na obra de Strindberg, o grupo estreou O PAI, su­cesso de público e crítica. A montagem teve três temporadas em Salvador, sendo indicada no tro­féu Martim Gonçalves para Melhor Cenário, Melhor Atriz e Melhor Ator Coadjuvante. Já em 1982, paralelo à montagem de MACBETH, o grupo foi con­tratado pelo Instituto Goethe para a encenação do texto “Alta Áustria”, do alemão Franz Kroetz. Em seguida, o Avelãz montou, em 1983, SIMUN, de Strindberg, na Escola de Teatro da UFBA. De sua formação original, apenas Maria Eugênia Milet, Fernando Fulco e o diretor Marcio Meirelles continuavam no Avelãz y Avestruz.

No mesmo ano, a montagem de formatura de Chica Carelli, FALA COMIGO DOCE COMO A CHUVA, texto de Tennessee Williams, foi assumida como uma realização do grupo. Além dos dois atores que fizeram SIMUN e do diretor – com a função de cenógrafo, figurinista e iluminador, que sempre desempenhou nos outros espetáculos do grupo –, Chica assumia pela primeira vez como diretora. Foi a última peça encenada pelo Avelãz y Avestruz.

Em 1989, convidado pelo Instituto Goethe, Marcio Meirelles fez uma montagem de LULU, de Wedekind. Para integrar o elenco chamou Maria Eugênia, Fulco e Chica e para fazer a preparação vocal, Hebe Alves, todos do Avelãz y Avestruz. Também para o elenco, Hilton Cobra e Caco Monteiro, para a produção, Titila Tornaghi, e para o desenho de luz, Jorginho de Carvalho, todos do Lanavevá, grupo de teatro carioca. O espetáculo tinha ainda Filinto Coelho, no elenco, e Bety Grebler na coreografia. LULU ganhou o Trófeu Bahia Em Cena por direção, iluminação, figurino, maquiagem, sonoplastia, produção e ator coadjuvante. A poética de LULU era a mesma desenvolvida pelo diretor com o grupo em seus 15 espetáculos anteriores. Assim, o Avelãz y Avestruz assinou a realização da montagem, com o Lanavevá, como uma despedida. Coisa que não tinha sido feita ainda.

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