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BIOGRAFIA

Diretor teatral, cenógrafo e figurinista, inicialmente ligado às áreas de arquitetura e artes visuais, atua em teatro desde 1972.

Foi fundador do grupo Avelãz y Avestruz (l976-1989), e criador/diretor do espaço cultural A Fábrica (1982). Durante os anos de 85 e 86, assumiu a chefia dos núcleos de cenografia e figurino e de direção e elenco da TV Educativa da Bahia. Paralelamente criou o Projeto Teatro para a Fundação Gregório de Mattos (1986). Foi diretor de um dos maiores centros culturais do Brasil – o Teatro Castro Alves, em Salvador/Ba – no período de 87 a 91.

Ganhador de vários prêmios como diretor, cenógrafo e figurinista. Fez estágio na Circle Repertory Company (Nova York). Participou do Coloquio Brasil Alemanha de Teatro como palestrante a convite do Instituto Goethe. Co-dirigiu O Sonho de Uma Noite de Verão, com Werner Herzog. Dirigiu Zumbi em Londres com o Black Theatre Co-op, como parte do Lift (London International Theatre of London), Sempre em frente até amanhecer, para o Teatro Viriato (Viseu/Portugal, 2013) e Em defesa das causas perdidas – uma carta para Dom Quixote, para o Centro Cultural Portugues/Instituto Camões (Mindelo/Cabo Verde, 2014). Participa de projetos de colaboração internacional com a CenaLusófona (Portugal) e  instituições de outros países.

Dirigiu vários shows de música, comemorativos, de lançamento de projetos e de premiação, com artistas nacionais e internacionais.

Em 1990 criou, com Chica Carelli, o Bando de Teatro Olodum, que dirige até  hoje e para os quais criou espetáculos como os da Trilogia do Pelô (1991/94), Cabaré da Rrrrraça (1997) e Bença (2010).

Em 2007 foi lançado o filme Ó paí, ó! e a série televisiva de mesmo nome – baseados na Trilogia do Pelô – tendo o elenco do Bando participado dos dois projetos.

Em 1994, coordenou o projeto de reforma e revitalização do Teatro Vila Velha, foi seu diretor artístico até 1998 e, até 2006, na nova forma institucional que propôs, fez parte do colegiado gestor do teatro.

Condecorado como Cavaleiro da Ordem do Mérito da Bahia em 1990, homenageado pelo Troféu Copene de Teatro pelo conjunto de seu trabalho em 1999 e indicado para o Prêmio Shell, no Rio, pela direção de Candaces – a reconstrução do Fogo, em 2003.

De 2007 a 2010 foi Secretário de Cultura do Estado da Bahia.

Em julho de 2011 assume a direção artística do Teatro Vila Velha. E cria, em 2013, para a formação de artistas alinhados com a estética, os processos e a política construídos e praticados no teatro, a Universidade Livre de Teatro Vila Velha. E com este objetivo já foram montados até o momento vários espetáculos com os participantes que se envolvem em produção, divulgação, gestão, técnica, atendimento ao público e atuação. Entre eles a estreia nacional do texto de Matéi Visniec Por que Hécuba e a montagem de Jango – uma tragegya, de Glauber Rocha, celebrando os 50 anos do Teatro Vila Velha.

Em 2019 recebe o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e a Comenda 2 de Julho, pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.


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